Estudos de ocupação
Programa de Pós-graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos UFMG

Dissertações defendidas

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Dados da dissertação
Número
572  
Aluno
Belinazir Costa do Espirito Santo
Orientador
Cláudio Leite de Souza
Linha de Pesquisa
 
Título da defesa
Avaliação de Câmara de Dessorção de Metano e Sulfeto de Hidrogênio Dissolvidos Em Efluentes de Reatores Uasb Tratando Esgoto Doméstico
Número de páginas
 
Data da defesa
30/06/2017
Banca Examinadora
Prof. Dr. Claudio Leite de Souza (UFMG)
Prof. Dr. Marcos von Sperling (DESA/UFMG)
Gustavo Rafael Collere Possetti (FGV e Companhia de Saneamento do Paraná)
Jackson de Oliveira Pereira (Universidade Federal de São João Del-Rei)
Palavras-chave
Câmara de Dessorção, Controle de metano dissolvido, Controle de sulfeto de hidrogênio dissol, Esgoto doméstico, Reator UASB
Resumo A presença dos gases metano e sulfeto de hidrogênio dissolvidos no seio do líquido efluente de reatores UASB é uma problemática que causa preocupações em âmbitos sociais, ambientais e econômicos. Portanto, os seus efeitos individuais e/ou conjugados podem ser comprometedores, tendo em vista que esses gases podem conter características poluentes ao meio ambiente ou danosas às estruturas dos sistemas de esgotos, assim, tem sido recorrente a preocupação de recuperação dos gases de potencial energético (metano em altas concentrações), o controle dos gases de efeito estufa (metano fugitivo em baixas concentrações) e os odorantes (sulfetos, mercaptanas, etc). A presença de gás metano (CH4) que não é capturada pela campânula e que se encontra dissolvida na massa líquida do efluente do UASB, na condição de supersaturação podem apresentar uma concentração na ordem de 21 mg/L, e a perda de metano pelo efluente líquido pode corresponder até 45% da produção total de gás gerado (dissolvido + biogás). Quanto aos parâmetros de odoríferas já foram medidos níveis de sulfeto de hidrogênio (H2S) maiores que 500 ppm dentro da caixa de passagem, logo após a saída do efluente do reator UASB, durante a agitação promovida pelo fenômeno de cascata em queda livre de 6 m de altura. Este trabalho, com o objetivo central de realizar experimentos sobre evoluções na técnica de câmara de desorção (CD) para controle desses gases dissolvidos no efluente, quando testou equipamentos de queda livre e atmosfera controlada, obteve remoção de 64% metano e 77% de sulfeto de hidrogênio, identificando o mecanismo de dessorção como governante do processo de tratamento. Além, quando esses equipamentos de atmosfera controlada tiveram adaptação para receber meio de suporte, tais eficiências alcançaram 89% e 96% respectivamente aos parâmetros CH4 e H2S. Nestes casos, foi possível avaliar que o mecanismo de dessorção foi responsável para recuperação do gás metano a 21%, e a oxidação, por sua vez, foi o mecanismo predominante para a remoção de H2S e precipitou enxofre elementar (S0).
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